Uma das melhores formas de perceber que você está ansioso é pela respiração: ela fica mais ofegante, mais rápida e mais curta. Sentir falta de ar também é um sinal de ansiedade. Nessas horas, muitos pessoas o aconselham a ter calma, contar até três e respirar bem fundo… E não é que quem diz isso tem razão? O estado de ansiedade ativa áreas do cérebro que estimulam a hiperventilação, ou seja, inalamos o ar com mais rapidez e de forma mais rasa e o esforço consciente para mudar isso ajuda a acalmar, pois o organismo volta a seu equilíbrio. Ao tornar sua respiração consciente, você traz sua atenção ao momento presente e com isso o estado de ansiedade tende a ser minimizado.
A respiração diafragmática
A respiração diafragmática é um método de respiração que consiste no controle do diafragma, utilizado para aproveitar toda a capacidade do pulmão, fornecendo mais oxigênio ao corpo e, consequentemente, ao cérebro, melhorando o seu funcionamento. A respiração diafragmática é muito utilizada para aliviar a tensão e o estresse e tê-la como hábito pode proporcionar um relaxamento durante o dia inteiro e não só nos momentos estressantes. Não costumamos usar tanto assim o nosso diafragma, substituindo-o pelo movimento do tórax e do peito, deixando de aproveitar toda a capacidade de nossos pulmões. Quando, pelo hábito, levamos o nosso corpo a acostumar-se a utilizar mais a força do diafragma e menos o tórax, trazemos mais e mais puro ar para o aproveitamento do nosso corpo, melhorando o seu desempenho num geral.
Praticando a respiração diafragmática
- Coloque-se de forma confortável – sentado ou deitado
- Coloque a mão sobre o abdômen (para sentir o movimento da barriga)
- Feche os olhos e concentre-se em sua respiração
- Inspire pelo nariz e encha o pulmão de ar (projetando seu abdômen para frente) suavemente
- Retenha o ar dentro do pulmão por dois ou três segundos
- Expire pela boca até esvaziar por completo o ar do pulmão
- Repita o processo
- Quando já estiver familiarizado com o processo, você poderá fazer a respiração 4 – 7 – 8, ou seja: inspire por 4 segundos, retenha o ar por sete segundos e expire por oito segundos.
Quando fazer a respiração diafragmática
A respiração diafragmática pode ser feita a qualquer momento do dia, tanto nos momentos estressantes quanto antes de dormir.
O relaxamento proporcionado pelo aumento da oxigenação do cérebro ajuda a dormir.
É importante que você aprenda a fazer a respiração treinando-a pelo menos uma vez ao dia para ir acostumando seu organismo e torná-la aos poucos mais automática.
Caso você sinta tontura ou veja “bolinhas” ao abrir os olhos, saiba que isso é normal e vai desaparecer. Isso acontece, porque o cérebro recebe mais oxigênio do que está acostumado, mas é interessante ir adaptando o ritmo de forma que fique confortável e não gere sensação de náusea.
A respiração deve ser calma. Uma pessoa profundamente adormecida dá-nos uma ideia daquilo que devemos realizar.
Utilize a respiração diafragmática no relaxamento, ao deitar-se para dormir, nos momentos de tensões e conflitos emocionais, quando se sentir mentalmente cansado e nas fases preparatórias de qualquer trabalho intelectual.
Para maiores informações
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Assista, também a reportagem do fantástico sobre a respiração diafragmática no link: https://www.youtube.com/watch?t=4&v=zIXdShyARl8